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Vacinação infantil: O papel da pediatria

Postado em: 10/10/2024

Vacinação infantil O papel da pediatria

As Vacinas são fundamentais para proteger a saúde dos nossos pequenos. Elas estimulam o sistema imunológico para reconhecer e combater infecções graves que podem colocar a vida em risco, como poliomielite, sarampo e pneumonia.

Desde os primeiros dias de vida, ainda na maternidade, as vacinas começam a atuar, garantindo a proteção do bebê. Ao longo da infância e da vida adulta, o calendário vacinal deve ser seguido rigorosamente para manter essa proteção ativa contra diversas doenças.

É importante destacar que as vacinas são seguras. Elas são desenvolvidas em laboratórios altamente qualificados e passam por rigorosos estudos contínuos, que garantem sua eficácia e segurança, além de monitorar possíveis reações adversas.

Aqui estão alguns dos motivos pelos quais manter a caderneta de vacinação em dia é essencial:

1. Proteção contra doenças imunopreveníveis

Manter as vacinas em dia ajuda a proteger seu filho contra doenças graves, como hepatite B, tuberculose, poliomielite, sarampo e pneumonia. Muitas dessas condições podem levar a hospitalizações sérias ou até colocar a vida em risco.

O mais importante é que a proteção conferida pela vacinação dura até a vida adulta. Mesmo que algumas doenças pareçam erradicadas, como a poliomielite em certas regiões, é necessário seguir o calendário vacinal, pois uma pessoa viajando pode reintroduzir essas doenças em áreas onde não ocorriam mais.

2. Proteção para a família e amigos

A vacinação não protege apenas o seu filho, mas também contribui para criar um escudo para familiares e amigos. Quanto mais pessoas estiverem vacinadas, menor será a transmissão de doenças na região. Dessa forma, além de oferecer proteção individual, as vacinas ajudam a proteger aqueles que convivem com o seu filho.

3. Contribuição para a eliminação de doenças

Quando a maioria da população está vacinada, o número de casos de certas doenças tende a diminuir. Isso facilita o controle, eliminação e, em alguns casos, erradicação de doenças. Um exemplo claro é a erradicação da varíola e a eliminação da poliomielite de vários países.

4. Redução de complicações em condições de saúde pré-existentes

Vacinas como a da gripe (influenza) são importantes para reduzir complicações em pessoas com condições crônicas, como cardiopatias, hipertensão, diabetes e obesidade. A vacina da gripe, por exemplo, é uma ação anual indispensável para melhorar a qualidade de vida de quem pertence aos grupos de risco.

5. Reduzir a resistência a antibióticos

A vacinação é uma aliada no combate à resistência a antibióticos. Ao prevenir doenças como meningite e pneumonia, reduzimos a necessidade de tratamentos prolongados com antibióticos, evitando infecções graves e hospitalizações.

6. Custo-benefício da vacinação

O custo-benefício das vacinas é inegável! Elas proporcionam proteção com riscos bem menores. Estudos mostram que eventos adversos são raros e, na maioria dos casos, leves e temporários. Com as vacinas, prevenimos doenças graves por meio de uma das medidas mais eficazes e seguras da área da saúde.

Vacinas da COVID-19 em bebês

Para proteger bebês contra a Covid-19, duas opções de vacinas estão disponíveis:

  • Vacina Pfizer Baby: indicada para crianças de 6 meses a 4 anos, aplicada em 3 doses. A segunda dose é administrada 4 semanas após a primeira, e a terceira, 8 semanas após a segunda.
  • Vacina Coronavac: recomendada para pequenos de 3 a 4 anos, aplicada em 2 doses com intervalo de 28 dias. Após 4 meses da última dose, é indispensável um reforço, preferencialmente com a Pfizer pediátrica.

Reações mais comuns das vacinas

Após a vacinação, é comum que surjam alguns efeitos colaterais leves, como febre, dor de cabeça, inchaço ou vermelhidão no local da aplicação. Em geral, esses sintomas aparecem nas primeiras 48 horas e podem provocar irritação ou desconforto nas crianças, resultando em choro.

Esses efeitos costumam desaparecer em 3 a 7 dias com cuidados simples em casa, sem necessidade de retorno ao médico. No entanto, caso os sintomas persistam ou piorem, uma avaliação médica pode ser necessária.

Quando procurar um médico

Se a febre durar mais de 3 dias ou se o inchaço e a vermelhidão no local da vacina não melhorarem em até uma semana, é importante consultar o pediatra para descartar outras causas.

Além disso, se a criança permanecer sem apetite por mais de 3 dias ou apresentar sintomas mais graves, como dificuldade para respirar, inchaço no rosto, coceira intensa ou sensação de aperto na garganta, procure assistência médica imediata. Esses sinais podem indicar uma reação alérgica grave e exigem atenção rápida.

Em resumo, o pediatra desempenha um papel fundamental na vacinação infantil, garantindo que as vacinas sejam administradas de forma correta e no momento adequado. 

O médico orienta os pais sobre a importância de seguir o calendário vacinal, prevenindo doenças graves e promovendo a saúde dos pequenos. O acompanhamento regular pelo pediatra é crucial para monitorar possíveis reações e assegurar a proteção completa da criança ao longo do seu desenvolvimento. Saiba mais sobre a saúde de seu filho!

Proteja o futuro do seu filho com a segurança que ele merece! Agende uma consulta para garantir que as vacinas e o desenvolvimento estão em dia. Estou à disposição para esclarecer todas as suas dúvidas e acompanhar o crescimento saudável do seu pequeno. Entre em contato e agende uma consulta hoje!

Dra. Renata Padilla
Pediatra
CRM-SP: 150.905
RQE: 97.868-1

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