A primeira hora de vida de um bebê é um momento crucial tanto para o recém-nascido quanto para os pais. Esse período é conhecido como Golden Hour e desempenha um papel fundamental no desenvolvimento inicial do bebê, na promoção do vínculo com os pais e na garantia de cuidados médicos adequados. A Golden Hour está repleta de práticas importantes que podem impactar a saúde e o bem-estar do bebê de forma significativa.
O que é a Golden Hour no parto? Práticas e procedimentos
A Golden Hour no parto refere-se à primeira hora logo após o nascimento, um período considerado vital para o estabelecimento de laços emocionais, o início da amamentação e o ajuste físico do bebê ao mundo exterior. Durante esses primeiros 60 minutos, há uma série de práticas e procedimentos recomendados para garantir o bem-estar do recém-nascido.
Uma das principais práticas durante a “Golden Hour” é o contato pele a pele entre mãe e bebê. Imediatamente após o nascimento, o bebê é colocado diretamente no peito da mãe, sem roupas, para promover o contato físico.
Esse contato não só aquece o bebê, como também estabiliza sua respiração, batimentos cardíacos e glicose. Além disso, o contato pele a pele favorece o início da amamentação, já que o bebê, instintivamente, começa a procurar o peito da mãe.
Outro procedimento importante durante a GOLDEN HOUR é a avaliação inicial do recém-nascido. O pediatra ou neonatologista realiza o Teste de Apgar, que verifica os sinais vitais do bebê, como frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, reflexos e cor da pele. Embora essa avaliação seja rápida, ela garante que o bebê está se adaptando bem à vida fora do útero.
Além disso, durante esse período, os médicos monitoram as primeiras reações do bebê ao ambiente externo, como a temperatura corporal e a capacidade de respirar adequadamente.
Todas essas práticas ajudam a assegurar que o bebê esteja recebendo o suporte necessário e, ao mesmo tempo, permitem que a mãe e o recém-nascido compartilhem um momento de conexão essencial para o desenvolvimento emocional e físico do bebê.
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AGENDE AGORAComo é feita a Golden Hour?
A Golden Hour começa imediatamente após o nascimento, com o bebê sendo colocado diretamente sobre o peito da mãe, sem roupas, para o contato pele a pele. Esse procedimento acontece antes de quaisquer exames ou intervenções, exceto em casos de emergência médica.
Durante essa hora, a mãe e o bebê ficam juntos, com poucas interrupções, enquanto o pediatra ou neonatologista monitora cuidadosamente os sinais vitais do bebê. Esse momento permite que o bebê se ajuste ao novo ambiente e, naturalmente, procure o peito para iniciar a amamentação.
A Golden Hour também envolve a realização do Teste de Apgar, que verifica a saúde do bebê em relação à frequência cardíaca, respiração, reflexos e tônus muscular.
Após o teste, se tudo estiver normal, o bebê continua em contato direto com a mãe, o que favorece a tranquilidade e o bem-estar de ambos. O objetivo é criar um ambiente calmo e acolhedor, onde a mãe e o bebê possam ter seu primeiro contato físico e emocional.
Benefícios do primeiro contato: mãe e bebê na Golden Hour
Os benefícios do contato pele a pele durante a Golden Hour são amplos e bem documentados. Para o bebê, esse contato ajuda a regular a temperatura corporal, estabilizar a respiração e os batimentos cardíacos, e promover um nível mais saudável de glicose no sangue.
Além disso, o contato imediato com a mãe fortalece o sistema imunológico do recém-nascido, ajudando a protegê-lo contra infecções. O bebê também libera hormônios de bem-estar, o que reduz o estresse e facilita sua adaptação ao ambiente externo.
Para a mãe, a Golden Hour oferece benefícios emocionais e físicos. O contato com o bebê libera ocitocina, o hormônio responsável por fortalecer o vínculo entre mãe e filho e promover a contração do útero, ajudando na expulsão da placenta e reduzindo o risco de hemorragias pós-parto. Além disso, o início precoce da amamentação estimula a produção de leite, o que é fundamental para a nutrição do bebê nos primeiros dias de vida.
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AGENDE AGORAConsequências de não realizar a Golden Hour
Quando a Golden Hour não é realizada, o bebê pode enfrentar maiores desafios para se adaptar ao novo ambiente fora do útero.
A falta de contato pele a pele pode interferir na estabilização dos sinais vitais, como temperatura e respiração, e comprometer o início da amamentação.
Bebês que não passam pela Golden Hour têm maior probabilidade de desenvolver níveis mais altos de estresse, o que pode dificultar a regulação emocional e física nos primeiros dias.
Para a mãe, a ausência da Golden Hour pode afetar a liberação de hormônios importantes, como a ocitocina, dificultando o vínculo inicial com o bebê e prolongando o tempo de recuperação física após o parto.
A amamentação pode ser mais difícil de estabelecer, o que impacta diretamente na nutrição e no bem-estar do recém-nascido.
Em casos onde a Golden Hour não pode ser realizada devido a emergências médicas, é essencial que a mãe e o bebê tenham a oportunidade de compensar esse momento de contato assim que as condições permitirem, garantindo que ambos possam colher os benefícios desse vínculo essencial.
Adaptações possíveis na Golden Hour
Embora o ideal seja que a Golden Hour ocorra logo após o nascimento, algumas situações podem exigir adaptações para garantir que o bebê e a mãe ainda se beneficiem desse momento especial.
Em casos de partos complicados ou cesáreas, por exemplo, pode ser necessário ajustar o tempo e o ambiente para realizar o contato pele a pele. Nessas circunstâncias, o bebê pode ser colocado sobre o peito do pai ou outro cuidador até que a mãe esteja disponível, garantindo que o recém-nascido ainda experimente os benefícios do contato humano imediato.
Em partos prematuros, o contato pele a pele pode ser feito de maneira gradual, com a mãe utilizando o método canguru enquanto o bebê é monitorado na incubadora. Mesmo que o bebê precise de cuidados médicos intensivos, o contato com os pais deve ser priorizado assim que possível.
Essas adaptações garantem que, mesmo em situações adversas, a Golden Hour seja respeitada na medida do possível, proporcionando ao bebê a segurança e o conforto necessários.
Alternativas e soluções se a amamentação não for possível
Em alguns casos, a amamentação imediata pode não ser possível, seja por questões médicas da mãe ou do bebê. Nessas situações, é importante não desconsiderar a importância do contato físico entre mãe e bebê.
Mesmo que a amamentação não ocorra na primeira hora, o contato pele a pele deve ser mantido para promover os mesmos benefícios hormonais e emocionais. Esse contato estimula a produção de leite da mãe, preparando o corpo para a amamentação futura.
Se a amamentação não for possível a longo prazo, o bebê pode receber leite materno por meio de ordenha ou fórmulas infantis especialmente desenvolvidas para substituir o leite materno.
A escolha da melhor alternativa deve ser feita em conjunto com o pediatra, garantindo que o bebê receba os nutrientes essenciais para seu desenvolvimento. Além disso, o processo de alimentação pode ser mantido como um momento íntimo entre mãe e bebê, favorecendo o vínculo mesmo sem a amamentação direta.
Para mães que não conseguem amamentar, é importante saber que o vínculo com o bebê pode ser fortalecido de outras maneiras, como o contato físico, a troca de olhares e a interação próxima durante a alimentação. O mais importante é garantir o bem-estar emocional e físico de ambos, ajustando as práticas conforme as necessidades de cada família.
Vamos conversar?
A Dra. Renata Padilla realiza o acompanhamento em sala de parto, garantindo que a Golden Hour seja vivida com todo o cuidado e atenção necessários para um início de vida saudável. Agende uma consulta com a Dra. Renata Padilla e assegure o melhor cuidado para o seu bebê desde os primeiros instantes de vida.